Interaction between corn and marandu grass productivity in integrated agricultural production systems

Abstract

A interação entre culturas em sistemas integrados pode influenciar o desempenho agronômico das espécies envolvidas, principalmente em diferentes biomas brasileiros. Dessa forma, objetivou-se com este trabalho avaliar a interferência possível entre as produtividades de milho e de forragem (capim-marandu) em diferentes sistemas de manejo em condições de cerrado. As análises estatísticas foram realizadas por meio de modelos lineares (LM), considerando os tratamentos como efeito fixo e a variável alternativa como covariável (por exemplo, produtividade de forragem como covariável no modelo do milho). As médias ajustadas foram comparadas pelo teste com correção de Bonferroni, utilizando o pacote emmeans no software R (vxyz), adotando-se 5% de significância. No modelo ajustado para a forragem variável (forragem ~ tratamento + milho), observamos uma tendência de diferença entre os tratamentos (p = 0,05), indicando que a produtividade de milho pode influenciar a produção de forragem. As médias ajustadas indicaram maior produtividade de forragem no sistema integração labora-pecuária (ILP) (0,805 ± 0,059 kg MS ha⁻¹), seguida por laboriosidade individual e pecuária solteira (L_P) (0,679 ± 0,058 kg MS ha⁻¹) e integração labora-pecuária-floresta (ILPF) (0,632 ± 0,061 kg MS ha⁻¹). Apesar disso, todos os tratamentos aplicados no mesmo grupo estatístico (letra “a”), não apresentando diferenças significativas após o ajuste. No modelo de produtividade de milho (milho ~ tratamento + forragem), não houve diferenças significativas entre os sistemas (p = 0,08), com médias ajustadas de 5.606,43 ± 286,93 kg/ha (ILPF), 5.023,42 ± 290,88 kg/ha (ILP) e 4.923,41 ± 274,68 kg/ha (L_P). Os resultados sugerem uma tendência possível de interação entre as culturas, principalmente da forragem em função do milho. Contudo, tal influência não se traduziu em diferenças estatisticamente significativas entre os sistemas avaliados. Agradecimentos : À Fapemig, à EPAMIG, ao CNPq e ao Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Ciência Animal (INCT-CA).