Problems in reproductive management on farms

Abstract

As biotécnicas reprodutivas surgiram para promover melhoramento genético, porém, para que as os resultados sejam satisfatórios, é necessário que a fazenda faça todos os manejos corretos, sem comprometer a utilização de análogos sintéticos (hormônios), realizando a aplicação nos dias e doses adequadas. A falta de comprometimento pode trazer perdas para os produtores, diminuindo os índices reprodutivos, comprometendo uma estação de monta e lucratividade. Atualmente, as fazendas brasileiras sofrem muito com a falta de preparação dos colaborados, os quais esquecem das aplicações dos hormônios ou aplicam nas doses inadequadas. Para a realização do estudo, utilizou-se dados do Setor de Bovinocultura de Corte da Universidade Federal de Jataí, município de Jataí, Goiás, Brasil. Foram considerados os índices da estação 24/25, a qual utilizou um protocolo de 3 manejos D0 (implante de P4 + 2ml de benzoato + 2ml de PGF2α), D7 (1ml de ECP + 2ml de PGF2 + 1,5ml de ECG) e D9 (IA + 2,5 ml de GnRh) e teve-se a realização de 4 tentativas (IATF1, IATF2, IATF3 e IATF4), com espaçamento de 30 dias entre cada. Nas 2 primeiras (IATF1 e IATF2), ocorreu o mesmo erro de manejo, sendo a falta de aplicação do hormônio ECG durante o D7, tendo taxas de concepção, respectivamente, de 23,08% e 20,00%. Já nas duas últimas (IATF3 e IATF4), os 3 manejos foram realizados adequadamente, sem ocorrer erro, tendo taxa de concepção superior, sendo 57,14% e 46,16%, respectivamente. Analisando os dados, nota-se que a falta de aplicação de um análogo sintético, fez com que a taxa reprodutiva de concepção fosse cerca de 20 pontos percentuais abaixo daquelas que tiveram manejo adequado. Desse modo, observa-se que uma equipe bem treinada e capacitada, influência na concepção e lucratividade da fazenda. Sendo a falta de capacitação de seus colaboradores uma grande realidade de muitas fazendas brasileiras